A imagem do gato passou por diversas modificações no decorrer da história: já foram considerados deuses por alguns povos, outros os consideraram demônios, houve quem os vissem como simples e excelentes caçadores de ratos e, por fim, atualmente eles ganharam o posto de animais de companhia e estimação.
Na verdade, os gatos tiveram que se adaptar a esse posto, já que por natureza são animais de vida solitária, mesmo quando se encontram em grupos.
O “viver solitário” do gato, que responde pela sua imagem de animal independente, é uma característica genética que a domesticação tem conseguido modificar, fazendo com que seres humanos e gatinhos dengosos, outros nem tão dengosos assim, convivam muito bem junto.
O fato é que, solitários ou não, os gatos são animais bastante sociáveis. Se você tiver um gato e morar em uma casa, não vai demorar muito para que ele se enturme com os gatos da vizinhança. Porém, a maioria dos gatos de estimação mora em apartamento e observa o mundo através de janelas teladas.
Apesar de independentes, quando têm condições de conviver com outros gatos, eles são bastante solidários. Isso pode ser visto claramente quando uma gata dá cria e suas “amigas” colaboram com a criação dos filhotes.
Os encontros de gatos domésticos em territórios neutros são caracterizados por rituais bastante definidos, que servem para que eles se conheçam e estabeleçam uma hierarquia. Depois, cada um deles volta para o seu território próprio.
Os gatos tem a noção do território muito clara. A necessidade de ter seu próprio canto, um lugar em que se sintam seguros e no qual qualquer outro gato precise pedir permissão para entrar é um dos traços genéticos que os gatos mantém, apesar da domesticação.
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