Entenda a individualidade do seu gato

A imagem do gato passou por diversas modificações no decorrer da história: já foram considerados deuses por alguns povos, outros os consideraram demônios, houve quem os vissem como simples e excelentes caçadores de ratos e, por fim, atualmente eles ganharam o posto de animais de companhia e estimação.

Na verdade, os gatos tiveram que se adaptar a esse posto, já que por natureza são animais de vida solitária, mesmo quando se encontram em grupos.

O “viver solitário” do gato, que responde pela sua imagem de animal independente, é uma característica genética que a domesticação tem conseguido modificar, fazendo com que seres humanos e gatinhos dengosos, outros nem tão dengosos assim, convivam muito bem junto.

O fato é que, solitários ou não, os gatos são animais bastante sociáveis. Se você tiver um gato e morar em uma casa, não vai demorar muito para que ele se enturme com os gatos da vizinhança. Porém, a maioria dos gatos de estimação mora em apartamento e observa o mundo através de janelas teladas.

Apesar de independentes, quando têm condições de conviver com outros gatos, eles são bastante solidários. Isso pode ser visto claramente quando uma gata dá cria e suas “amigas” colaboram com a criação dos filhotes.



Os encontros de gatos domésticos em territórios neutros são caracterizados por rituais bastante definidos, que servem para que eles se conheçam e estabeleçam uma hierarquia. Depois, cada um deles volta para o seu território próprio.

Os gatos tem a noção do território muito clara. A necessidade de ter seu próprio canto, um lugar em que se sintam seguros e no qual qualquer outro gato precise pedir permissão para entrar é um dos traços genéticos que os gatos mantém, apesar da domesticação.

Grávida pode conviver com animais de estimação?

Sim, mas é importante ter uma certa cautela com os animais de estimação durante a gravidez, já que alguns deles podem transmitir doenças que às vezes acabam afetando o feto em desenvolvimento.
A toxoplasmose, por exemplo, é uma infecção causada por um parasita que vive em fezes de gatos e outros animais e pode causar problemas de visão ou em outros órgãos do bebê. Por isso, para evitar sustos, o ideal é que outra pessoa da casa limpe a caixinha de areia do seu gato enquanto você estiver grávida.

Procure também não mexer em gatos de outras pessoas.

Salmonela é outra doença que gestantes podem pegar pelo contato com animais domésticos como cães, gatos, tartarugas e aves. A salmonela é um tipo de bactéria que provoca infecções alimentares, muitas vezes seriíssimas. É raro que faça mal diretamente ao bebê, mas seus sintomas — febre alta, vômitos, diarreia e desidratação — podem acabar levando a um parto prematuro ou até um aborto 
Antes que você saia correndo para doar seu amado bichinho, vale lembrar, contudo, que animais vacinados e bem tratados raramente representam risco à família. Fique de olho também na higiene de um modo geral.
Cachorros podem pisar em cocô de gato na rua e levar para casa, o que acaba virando um foco de infecção. Podem também cheirar as fezes de gatos na rua e levar no focinho, para casa, os micro-organismos que causam doenças.
Assim sendo, procure manter sua casa sempre bem limpa e arejada.
Quem tem cachorros pulões (e grandes), ou que “puxam” nos passeios, deve se precaver ainda de um impacto maior na barriga ou até de ser derrubada, já que gestantes naturalmente ficam com 
falta de equilíbrio.

Gatos e crianças como fazer dar certo

Embora os felinos tragam inúmeros benefícios às crianças – e até aos adultos –, é preciso tomar alguns cuidados para evitar arranhões e doenças, como a toxoplasmose. A doença pode ser transmitida por meio do contato com as fezes ou urina de felinos infectados pelo protozoário toxoplasma gondii. O contato humano com ambiente onde haja secreções e excrementos do gato pode promover a infecção. Por isso, é fundamental cuidar da higiene do animal e levá-lo ao veterinário. Escová-lo com frequência e manter sempre a vermifugação e o antipulgas em dia também é recomendado.

Menos alergias
É comprovado cientificamente que ter um animal de estimação aumenta o bem-estar e previne várias doenças. O convívio com animais de estimação pode diminuir os riscos de a criança desenvolver alergias mais tarde, estimulando o sistema imunológico. 

Idade e raças ideais
Não há idade específica para se ter um gatinho. Casas com recém-nascidos também podem ter, mas os cuidados com a supervisão devem ser redobrados. Por isso, escolha a raça que seja um pouco mais amigável e tolerante a barulhos de crianças. Algumas raças, como abissínio, american shorthair, manx e ragdoll são mais indicadas. Mas os vira-latas também são bem-vindos.

Evite arranhões
As crianças pequenas costumam puxar os pelos dos gatinhos, o que pode machucá-los ou deixá-los estressados. Os pais devem ensinar as crianças a lidar com o gatinho de forma gentil: não puxar, bater, abraçar, coisas que podem deixá-lo assustado ou desconfortável. Elas ainda não têm maturidade para lidar com algumas situações, por isso é importante que todas as interações com o gatinho sejam supervisionadas, evitando acidentes.

Cuidados básicos com seu gato


Cuidados básicos

Todas as raças de gato devem ser escovadas regularmente. Essa prática favorece a limpeza da pelagem, além de prevenir a ingestão de pelos quando o animal se lambe. Conhecidos por sua higiene, gatos se limpam constantemente e isso dispensa banhos frequentes. As caixas de areia devem ser limpas diariamente, evitando que o animal escolha outros lugares para fazer suas necessidades. Bigodes e unhas não devem ser cortados, pois são defesas naturais do animal.
Com esses cuidados simples você poderá ver seu gato sempre saudável, limpinho e podendo convier tranquilamente com crianças.

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